Sérgio
Luiz Viott

1989-1991

Diretoria

Sérgio Luiz Viott

Presidente

José Waldson de O . Campos

Vice-presidente

Luiz Carlos Bernadinho

Diretor financeiro

Edson Francisco Verri

diretor secretário

João Manoel dos Santos

Diretor comunicação social

Luís Roberto Vasques

Diretor dpc

Joaquim Morais Rocha

Diretor de patrimônio

Moacyr Pereira Calderon

diretor técnico

Termo de Posse

Da Diretoria do Clube de Dirigentes Lojistas de Brasília, eleita para o período de 1° de junho de 1989 a 31 de maio de 1991.


Ao ser eleito presidente do Clube de Diretores Lojistas do Distrito Federal, para o biênio 89/91, sinto-me orgulhoso pela confiança com que fui distinguido pelos companheiros lojistas, ao tempo em que assumo a responsabilidade em conduzir adiante um dos mais importantes segmentos da sociedade brasiliense com mais de mil sócios e todos partícipes no desenvolvimento sócio-econômico da Capital do Brasil. (...) O comércio lojista no Brasil é que mais emprega, recolhe tributos e gera riquezas. Em Brasília, particularmente uma cidade funcional, a sua economia gira praticamente em torno do comércio lojista, porque a Capital não dispõe de indústrias, aliás tão necessárias ao seu desenvolvimento.”

- Palavras do Presidente Sérgio Luiz Viott.

Os 650 sócios da CDL se transformaram em mais de mil durante essa gestão.

A multiplicação foi possível em razão do esforço empreendido para conclusão do projeto de informatização das consultas e das novas propostas levadas adiante pela diretoria.

As novas condições técnicas também permitiram a implantação do Telecheque, sistema de consulta que contribui com a agilização das consultas dos lojistas.

Semana inglesa

Politicamente, a situação do comércio no Distrito Federal estava conturbada. Durante todo o mandato a diretoria da CDL trabalhou em defesa da abertura das lojas à noite e aos sábados. Uma posição definida contra o projeto de lei que instituía a Semana Inglesa, o qual determinava o fechamento das portas às 18 horas, durante a semana, e, ao meio-dia, nos sábados.

Os Senadores Meira Filho e Ney Carneiro e o associado Newton Rossi tiveram papel relevante nessa discussão, pois Brasília teria que institucionalizar a Semana Inglesa, uma vez que na comissão do DF, a votação pelo horário restrito foi de 13 votos a três. Mesmo como organização apartidária, a CDL envolveu-se na problemática política em razão dos efeitos negativos que a adoção da Semana Inglesa acarretaria para o comércio e os lojistas. A estimativa era de que mais de 20 mil pessoas perderiam o emprego com a adesão da Semana Inglesa no Distrito Federal. A assinatura de 56 senadores garantiu a revogação do projeto e a abertura das lojas.

Lei Delegada 52​

Além essa questão política, a CDL precisava tratar das implicações da Lei Delegada 52, a qual punia os lojistas quando qualquer produto faltasse nas prateleiras ou se houvesse alguma irregularidade. Vivia-se o auge dos “Fiscais do Sarney”.

Entre os obstáculos políticos gerados para o desenvolvimento do comércio nessa gestão, a diretoria conseguiu fazer investimentos também. Nesse período foi adquirido para a CDL o imóvel do Setor Comercial Norte, onde atualmente está sediada a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.