Da Diretoria do Clube de Dirigentes Lojistas de Brasília, eleita para o período de 1° de junho de 1989 a 31 de maio de 1991.
“ Ao ser eleito presidente do Clube de Diretores Lojistas do Distrito Federal, para o biênio 89/91, sinto-me orgulhoso pela confiança com que fui distinguido pelos companheiros lojistas, ao tempo em que assumo a responsabilidade em conduzir adiante um dos mais importantes segmentos da sociedade brasiliense com mais de mil sócios e todos partícipes no desenvolvimento sócio-econômico da Capital do Brasil. (...) O comércio lojista no Brasil é que mais emprega, recolhe tributos e gera riquezas. Em Brasília, particularmente uma cidade funcional, a sua economia gira praticamente em torno do comércio lojista, porque a Capital não dispõe de indústrias, aliás tão necessárias ao seu desenvolvimento.”
- Palavras do Presidente Sérgio Luiz Viott.
Os 650 sócios da CDL se transformaram em mais de mil durante essa gestão.
A multiplicação foi possível em razão do esforço empreendido para conclusão do projeto de informatização das consultas e das novas propostas levadas adiante pela diretoria.
As novas condições técnicas também permitiram a implantação do Telecheque, sistema de consulta que contribui com a agilização das consultas dos lojistas.
Semana inglesa
Politicamente, a situação do comércio no Distrito Federal estava conturbada. Durante todo o mandato a diretoria da CDL trabalhou em defesa da abertura das lojas à noite e aos sábados. Uma posição definida contra o projeto de lei que instituía a Semana Inglesa, o qual determinava o fechamento das portas às 18 horas, durante a semana, e, ao meio-dia, nos sábados.
Os Senadores Meira Filho e Ney Carneiro e o associado Newton Rossi tiveram papel relevante nessa discussão, pois Brasília teria que institucionalizar a Semana Inglesa, uma vez que na comissão do DF, a votação pelo horário restrito foi de 13 votos a três. Mesmo como organização apartidária, a CDL envolveu-se na problemática política em razão dos efeitos negativos que a adoção da Semana Inglesa acarretaria para o comércio e os lojistas. A estimativa era de que mais de 20 mil pessoas perderiam o emprego com a adesão da Semana Inglesa no Distrito Federal. A assinatura de 56 senadores garantiu a revogação do projeto e a abertura das lojas.
Lei Delegada 52
Além essa questão política, a CDL precisava tratar das implicações da Lei Delegada 52, a qual punia os lojistas quando qualquer produto faltasse nas prateleiras ou se houvesse alguma irregularidade. Vivia-se o auge dos “Fiscais do Sarney”.
Entre os obstáculos políticos gerados para o desenvolvimento do comércio nessa gestão, a diretoria conseguiu fazer investimentos também. Nesse período foi adquirido para a CDL o imóvel do Setor Comercial Norte, onde atualmente está sediada a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas.
Casal Sérgio Viott e Osório Adriano
Luis Roberto da Cunha e Sérgio Viott, ex-presidentes da CDL-DF, com o ex-governador Joaquim Roriz
“CDL-DF quer a informática protegendo o crédito”